quarta-feira, setembro 25, 2013

O MANUEL, O FERNANDO E EU...

Houve um momento, algures na minha existência, que eu quis ser jornalista. Foi essa vontade que me levou à faculdade para tirar o curso de Comunicação.
A ambição era ser jornalista da National Geografic inspirada pelo Manuel Barata Feyo e pelas magnificas reportagens dos programas Portugal Sem Fim e Sinais do Tempo.  A possibilidade de percorrer o mundo e conhecer as suas histórias que depois escreveria para mostrar aos outros, alimentaram esse sonho durante algum tempo.
A coisa acabou por não correr como eu tinha idealizado e o meu caminho profissional (do qual não me arrependo) acabou por ser outro.
Os anos têm passado e nunca mais ouvi falar do Manuel Barata Feyo, mas do meu hábito de ouvir a TSF conheci o Fernando Alves, que me fez recordar os tempos em que queria ir à procura de histórias para contar. Ponho-me à escuta para descobrir o mundo pelos olhos e pela voz deste senhor que usa as palavras com uma elegância, simplicidade e perícia de que poucos se podem orgulhar.
Descubro sinais, subo ao alto das serras e porque gosto de me manter actualizada, em tempo de autárquicas, percorro a campanha na estrada.
A vida através das ondas electromagnéticas propagadas pelo espaço, tão bem contada, que às vezes, se me esqueço, é quase como se estivesse do lado do emissor.


2 comentários:

xapati disse...

:) partilho o gosto e deixo a curiosidade de ter conhecido ontem um neto desse senhor :)

Bravo disse...

<3